Acerca da Poética

Eu milito pela paz pois sou um sujeito violento.”

John Lennon

Acumulações de objetos, de detritos, de sujeitos, de sexo, de comida, de conhecimento, de coisas quebradas, de cores, de formas, de dores, de agressões; consumismo de bens produzidos por meio de trabalho escravo; consumo do sujeito como objeto; inquisições de um estado governado por fundamentalistas religiosos, latifundiários e conservadores; condições do sujeito caçado como diferente; o sujeito anulado por ser diferente; holocaustos atuais e esquecidos; loucura; o sujeito como barata; o sujeito como um ser repugnante; castração dos desejos; desejo como sentimento que não se alcança e que está sempre entre ser e vir a ser; abuso de poder; banalidade do mal; mergulhos na catástrofe; afogamento no caos; demônios traumatizados; vermes na roda de reencarnações; carne; sangue; tripas; alimentar-se do apodrecido; cheiro de sangue humano; morte infantil; massacre de inocentes; guerras banalizadas em simuladores virtuais com mortes reais; jogos de mercado e jogos de poder; o prazer em ser narcista; tensões entre religião, ciência, tecnologia e sujeito; lidar e não lidar com o diferente e desconhecido; os efeitos do consumismo no sujeito; o desejo de acumular; a coisificação dos sujeitos; sensações e experiências doentias; a experiência e o sujeito tornado objeto de consumo; a arte consumida pelo verme capitalista; os traumas do sujeito contemporâneo; formas doentias do sujeito se relacionar com seus objetos de desejo; acumular como forma de suprimir a dor; imagens e influências do sujeito contemporâneo; o sujeito bestializado, fragmentado, angustiado, traumatizado e caótico; função e perda da função no sujeito; … angústia.

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